1. f4ca6-pcpSituação actual no país e no sector corticeiro.

Os últimos desenvolvimentos da realidade nacional confirmam um claro agravamento da sua situação económica e social. Por mais que nos tentem pintar o quadro de outra forma, a verdade é que, fruto dos sucessivos PECs e, sobretudo, do pacto de agressão que PS, PSD e CDS assinaram com a Troika, o país afunda-se, com a destruição do aparelho produtivo, aumento do desemprego, da pobreza e da exclusão social por um lado, enquanto cresce a concentração da riqueza e dos grandes interesses por outro.

É precisamente esse o panorama também com que se depara o sector corticeiro. Na linha do que já se desenhava aquando da realização das nossas anteriores Assembleias, aprofundou-se desmedidamente nos últimos tempos uma completa monopolização da produção e comercialização da cortiça nos grandes grupos do sector, o que provocou o fecho de pequenas e médias empresas e a extinção inevitável de centenas e centenas de postos de trabalho. O que só veio agravar aí ainda mais os números do desemprego e no Concelho de Stª Mª da Feira, provocando uma profunda crise e desestabilização social. Que se manifesta igualmente no aumento da precariedade, da exploração e da ofensiva contra os mais elementares direitos laborais, de que as mulheres corticeiras têm sido as principais vítimas por via da contínua discriminação salarial, que só este ano será finalmente corrigida.

O PCP, quer nas instituições em que está representado, Assembleia da Republica, Parlamento Europeu e Assembleia Municipal de Stª Mª da Feira, quer na acção local e junto dos trabalhadores, não só tem acompanhado e denunciado toda esta situação e a política de empobrecimento, de injustiças e desigualdades que a potencia, como tem exortado os trabalhadores corticeiros a unirem-se e lutar contra este rumo de declínio e desastre nacional. E que só será viável inverter com uma outra política patriótica e de esquerda, como reiteradamente defendemos.

  1. Medidas para o reforço do Partido no sector corticeiro.

1)- Tornar mais regular e periódico o funcionamento do organismo do PCP, alargando a sua composição com novos quadros.

2) – Procurar recrutar no seio do sector corticeiro novos membros do Partido.

3) – Intervir com mais regularidade e dinamismo junto dos trabalhadores do sector e dos seus problemas, por meio das mais diversas formas: comunicados, notas de imprensa, requerimentos, boletins, etc.

4)– Alargar a difusão e venda do Avante, bem como o aumento do nível de receitas, através de um maior número de camaradas do sector a pagar quotas e de uma maior participação nas campanhas de fundos.

 

NÃO AO DECLÍNIO NACIONAL! SOLUÇÕES PARA O PAÍS!